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5 surfistas brasileiras que você precisa conhecer

5 surfistas brasileiras que você precisa conhecer

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher (8 de março), apresentaremos para você nesse post, 5 surfistas brasileiras que são verdadeiras rainhas do mar.

Não se deixem enganar, essas mulheres são mais do que apenas rostinhos bonitos, elas fazem bonito surfando as maiores e melhores ondas do Brasil e do mundo, alem de lutar todos os dias para aumentar o reconhecimento da mulher no surf, mostrando que mandam tão bem quanto os surfistas masculinos.

Embarque nessa aventura com as melhores surfistas brasileiras que você precisa conhecer.

A primeira mulher surfista do Brasil

Margot Rittscher

Margot Rittscher

Antes de partirmos para as quatro surfistas brasileiras da atualidade que você precisa conhecer, uma outra mulher que foi muito importante para inclusão do sexo feminino no surf.

Margot Rittscher, norte americana de Nova York, mudou-se com sua família para Santos, litoral de São Paulo em 1925, e foi ao lado do seu irmão e também pioneiro do surf no Brasil, Thomas Rittscher, que Margot se apaixonou pelo esporte. Com pranchas criadas pelo próprio Thomas inspirado no passo a da revista americana Popular Mechanics.

Em 1936, Margot entrou para história do surf brasileiro como a primeira mulher a surfar e mares brasileiros. Claro que não foi tão simples assim, já que uma mulher surfando naquela época não era muito bem visto aos olhos da sociedade. Mas Rittscher não desistiu e persistiu rompendo barreiras e praticando regularmente a esse esporte tão libertador.

Agora que você conhece um pouco da história da 1ª surfista do Brasil, conheça agora as quatro mulheres que são sinônimo de excelência e atitude no surf.

4 mulheres que representam o surf brasileiro atual

Maya Gabeira

Maya Gabeira

Maya Reis Gabeira é uma das mais renomadas Big Riders (Surfista de Ondas Gigantes) do mundo. Começou a surfar aos 14 anos em uma escolinha de surf no Rio de Janeiro. E aos 15 anos deu inicio a sua carreira como competidora, entretanto, aos 17 anos decidiu morar na Austrália para aprimorar seu surf, e lá conheceu fascinantes e perigosas ondas gigantes.

Gabeira é Pentacampeã do Billagon XXL Global Big Waves Awards. Embora já tenha sofrido diversos acidentes sérios ao surfar em ondas gigantes, ela nunca desistiu de seu amor pelo esporte. Sua primeira grave ocorrência foi em 2011 na bancada de Teahupoo, no Tahiti, onde caiu e foi atingida por uma série de ondas que a deixaram submersa por vários minutos. Devido ao episódio a surfista passou a treinar mergulho e apneia (segurar a respiração por um longo período de tempo) na piscina, e agora ela consegue permanecer 4 minutos de baixo d’água.

Seu acidente mais grave correu no ano de 2013 em Nazaré, Portugal, onde quase perdeu a vida. A surfista caiu de uma onda de 20 metros de altura e desmaiou, contudo, foi resgatada por seu companheiro de equipe Carlos Burle. Maya ficou afastada por mais de dois anos, entretanto, o amor pelo surf grita mais alto, e a surfista logo voltou para as ondas gigantes de Nazaré para bater seu novo recorde.

Silvana Lima

Silvana Lima

Silvana Lima é a única mulher brasileira no Ranking Mundial da WSL (Liga Mundial do Surf). 8 vezes campeã brasileira é a maior, atingiu duas vezes o vice-campeonato mundial. Atualmente é a número 11 no Ranking Mundial. Após um ano fora da Elite do Surf, Silvana Lima volta com muita garra e coragem.

Sem patrocínio em 2016, Silvana Lima vendeu seu carro, apartamento e até seus cachorros para atingir seu objetivo. Duas vezes vice-campeã mundial, em 2008 e 2009, e tem no currículo muito mais do que troféus, porque levantou discussões no esporte em que está. Sem conseguir patrocínios, alertou para o preconceito existente contra as surfistas que não têm o estereótipo de modelo.

Silvana, hoje com 32 anos e agora com patrocinadores se prepara para disputar e alcançar em 2017 o inédito título de 1ª brasileira campeã mundial de surf.

Nicole Pacelli

Nicole Pacelli, 26 anos, é a primeira brasileira campeã mundial de Stand Up Paddle. Natural de São Paulo, Nicole aprendeu a surfar em Maresias, onde seu pai filha do lendário surfista de ondas grandes, Jorge Pacelli. Lá ela tornou-se amiga dos garotos locais em especial de um certo garoto que estava despontando nas competições locais, esse garoto se chamava Gabriel Medina. Juntos, cresceram nas ondas que são famosas por preparar grandes surfistas do Brasil para o mundo.

Nicole ganhou sua primeira prancha de Stund Up do pai, que trouxe da Califórnia. No início a prática era pouco difundida no país e campeonatos femininos não existiam, o que obrigou Nicole a disputar junto dos homens. Inclusive campeonatos mundiais. Quando começaram a surgir os torneios para mulheres, Nicole começou a ganhar diversos troféus importantes e em 2010 e 2012 tornou-se bicampeã brasileira de SUP. Em 2013 Nicole ganhou o primeiro campeonato mundial de Stund Up Paddle, promovido pela International Surfing Assossiation (ISA)

Marina Werneck

Marina Werneck vive na praia. Ela não é só uma surfista profissional, mas uma Free Surfer. Marina luta por mais campeonatos femininos no Brasil e em 2016 ajudou a trazer uma etapa do WQS (World Qualification Series) na Praia do Forte (BA), etapa que dá pontos para as surfistas entrarem no Ranking Mundial da WSL. Nessa etapa a Silvana Lima (citada mais acima) ganhou pontos que a ajudaram a voltar para o Ranking Mundial.

Marina Werneck e Silvana Lima Praia do Forte Pro

Marina Werneck (a direita) e Silvana Lima (centro) na premiação de Silvana pelo 1º lugar na etapa da WQS 2016, a Praia do Forte Pro.

Marina Werneck surfa desde os 12 anos, e desde os 15 quando se tornou profissional vem colecionando vários títulos importantes como: Campeã Sul Americana Pro pela Seleção Brasileira, Top 10 Mundial Pro na Austrália, Vice-Campeã Brasileira de Surf na Pororoca, Campeã Pan Americana Júnior no Peru, Vice-Campeã Mundial ISA Games Júnior no Equador e Campeã Mundial ISA Games Júnior na África do Sul pela Seleção Brasileira.

E ai, gostou de conhecer essas mulheres incríveis que lutam diariamente para aumentar o reconhecimento da mulher no surf brasileiro e mundial? Você concorda que há muito preconceito em relação as mulheres no surf? Conhece outros nomes de mulheres que valem a pena conhecer? Compartilhe com a gente aqui nos comentários.

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